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domingo, 9 de maio de 2010

Consumo desenfreado e a preocupação ambiental:


“A globalização mistificou e carregou de ideologia palavras como lucro, competência, eficiência, modernidade. O bem-estar social como consequência do desenvolvimento harmônico e solidário foi substituído por conceitos que colocam o sucesso pessoal acima do interesse coletivo.” (Chiavenato, 2006)

A globalização do mundo contemporâneo, o avanço tecnológico em escala mundial e a degradação ambiental estão cada vez mais constantes. A última em consequência das duas primeiras. A preocupação com o meio ambiente exige da população um novo posicionamento quanto às políticas sustentáveis.

Estamos na era do consumo, não existe um por que, existe apenas um desejo de ser o que a mídia diz ser o 'melhor'. Karl Marx já falava sobre isso com a explicação do Fetiche, outros pensadores em suas épocas também já exploravam essa discussão de como nós do século XXI estaríamos.

Quando falamos em crescimento não podemos esquecer que as cidades de grande e médio porte estão em constante evolução, acarretando no aumento de dejetos lançados no meio ambiente, consequentemente: poluição do ar, acúmulo de lixos jogados em rios e córregos e vários outros tipos de declínio ambiental. Hoje o nosso meio ambiente esta em situação deplorável e a mídia vem tornando este assunto freqüente e adotando a política sustentável; entretanto, sem abrir mão do consumo desenfreado. Já questiona Pedro Celso Campos, em Jornalismo ambiental e consumo sustentável: “Como nos defendermos da dependência psíquica do consumo se todos estão interessados em sua permanência e, principalmente, em sua ampliação?”

Muitos não sabem, mas 50% dos gases que provocam o efeito do aquecimento da atmosfera são produzidos e emitidos por atividades da indústria de construção, superando, por exemplo, a poluição que impacta a temperatura global causada por meios de transporte. Dentro deste conceito, verifica-se a obrigação de uma mudança na forma de pensar sobre a multidisciplinaridade, aliando questões ambientais, sociais e econômicas, usando diferentes áreas de conhecimento para atingir o objetivo proposto: viver da maneira sustentável.

As finalidades da educação para o ambiente foram determinadas pela UNESCO, logo após a Conferência de Belgrado (1975) e são as seguintes: "Formar uma população mundial consciente e preocupada com o ambiente e com os problemas com ele relacionados, uma população que tenha conhecimento, competências, estado de espírito, motivações e sentido de empenhamento que lhe permitam trabalhar individualmente e coletivamente para resolver os problemas atuais, e para impedir que eles se repitam”.


Equipe Ambiente Hi-tech.

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